Quem identifica este crânio?

Aqui está um acontecimento que muito me alegra e que espero aconteça mais vezes na Loja de História Natural: desafios à identificação de espécimenes de fungos, plantas e animais (e rochas e minerais e solos e astros!)!

Já me tinha sido pedido para identificar fotos de árvores. Agora chega um desafio interessantíssimo (mesmo se a resposta seja óbvia para alguns de vós): a que espécie pertence este crânio?

Lepidoptera para você também!

As borboletas e as mariposas ou traças são insectos da ordem Lepidoptera (têm quatro asas com escamas). Se duvida do que lhe estou a dizer, vá visitar a exposição Insectos em Ordem em Lisboa e faça você mesmo a identificação de uma borboleta (não se vai arrepender, a exposição é um BioEvento a não perder).

E no final da exposição, ou antes, ou durante (mais difícil...), passe aqui pela loja para, por exemplo, ver alguns dos guias de campo da Field Studies Council sobre lepidópteros que por aqui temos. Escritos em inglês, sobre uma enorme variedade de organismos, de flores silvestres a vertebrados, passando por algas, árvores, grupos de insectos vários, líquenes, etc., e até um guia sobre nuvens e fenómenos metereológicos, estes guias são uma excelente ferramenta para actividades de educação ambiental. Sobre lepidópteros temos na loja quatro guias diferentes desta colecção:

 

E se os guias, mesmo assim, não lhe parecerem suficiente, então recomendamos vivamente o livro As Borboletas de Portugal de Ernestino Maravalhas, que aliás, verdade seja dita, é o seu melhor ponto de partida para pensar neste importante grupo de insectos. Este livro é uma referência nos guias de campo de produção nacional, tão poucos e sempre muito apetecidos.

Se quiser explorar mais informação na rede, pode visitar o Lusoborboletas, um portal sobre as borboletas de Portugal com ligações a algumas organizações que se concentram no estudo destes simpáticos insectos.

E é como lhe digo. Lepidoptera para você também! Porque borboletas e mariposas nunca são demais (tirando uma traça ou outra, mas  isso agora não interessa nada).

O guia completo para volun+turismo: como escolher e participar como voluntário num projecto de conservação da natureza

Apetece-lhe dar um significado especial às suas férias? Então o voluntariado internacional em projectos de conservação da natureza e vida selvagem pode ser uma opção para si. E, claro, nós por cá temos um livro que é um guia completo para o campo do voluntariado em conservação da natureza:

Este livro analisa a crescente oferta e procura de lugares para voluntariado na área da conservação da natureza por todo o mundo. O volunturismo (voluntariado + turismo) é um mercado crescente. Desde ajudar a construir casas em palha que servirão de apoio a um refúgio de vida selvagem no Equador ou fazer inventários de árvores numa reserva na Nova Zelândia, as possibilidade são muitas. E são também variadas as condições de participação, desde posições onde se dá alojamento e comida a posições em que se tem que pagar tudo.

Este guia ajuda a perceber todas as possibilidades, dá a conhecer muitas das organizações que procuram voluntários e permite uma escolha educada da opção que melhor se adapta a si.

Uma casa na árvore: quem não gostaria de ter uma?

São um sonho de muita gente que se arrasta ao longo da sua vida: uma casa na árvore. Quando somos pequenos queremos um refúgio para vivermos no nosso mundo. E quando somos maiores queremos um refúgio para vivermos no nosso mundo... Quem disse que as coisas mudam com a idade?!

Uma casa na árvore projecta a frescura de uma sombra, promete pacatez e privacidade. Localizamos as casas na árvore longe das cidades e no meio de um campo que gostamos de imaginar bucólico.

E sonhar faz bem! Por isso temos aqui na loja seis livros diferentes com registo de casas na árvore de todo o mundo.

Tree House Living - 50 Innovative Designs de Alain Laurens e outros autores.

The Treehouse Book de David Larkin e outros autores.

Exceptional Treehouses de Alain Laurens e outros autores

Treehouses de Paula Henderson e Adam Mornement

Treehouses of the World de Peter Nelson.

New Treehouses of the World de Peter Nelson.

Um deles está à sua espera! Ou todos, quem sabe?! :-)

Postais, marcapáginas, ímanes e muito mais em 3D

A mbmSystems produz material impresso com efeitos visuais a três dimensões que cativam a mais distraída das pessoas! Desde postais, marcapáginas, ímanes, bases de secretária e almofadas de rato, todos os suportes são desculpa para mostrar imagens de astros e mapas com efeitos 3D.

A minha única queixa é a exclusão do coitado do Plutão, sumariamente executado enquanto planeta e reduzido à condição de um mero plutoide com o número 1340340 a 24 de Agosto de 2006. Mas para quem durante anos aprendeu a lenga-lenga dos nove planetas do sistema solar a vida nunca mais foi a mesma!

Alguns destes postais são verdadeiramente fascinantes, como o postal do mundo de dia e de noite, ou um sequência de um eclipse do sol.

Horário de Verão (Julho e Agosto de 2010) e período de férias

A Loja de História Natural vai adoptar um horário de Verão, um pouco mais reduzido.

Julho e Agosto de 2010 estaremos abertos:

De Segunda-feira a Sexta-feira das 13h30 às 20h00

Aos Sábados das 10h às 13h30

Encerramos semanalmente ao Domingo.

Encerraremos para férias de 1 a 22 de Agosto de 2010.

Porque gosto sempre de voltar à loja

Uma flor de cerejeira à escala, desmontada para mostrar o ovário em corte, com cereja também em corte, em base de carvalho tratado com cera de abelha, para realçar os veios. Por detrás, aguarela 'Joaninha e Afídeo' por Diana Marques e vista parcial de 'Retama sphaerocarpa' por Filipe Franco, duas de muitas ilustrações científicas, lindas obras de arte de artistas nacionais, emolduradas ou não, que por aqui se vendem.

A mudança do IVA

Não imagino quanto custa a uma economia a mudança da taxa de IVA, seja para cima, seja para baixo. De um dia para o outro, tem que se actualizar o sistema de facturação (correu menos mal, apesar de um pequeno soluço e de ter obrigado a grande ginástica para a impressão de documentos de venda - a resolver) e mudar todos os preços (ui, ui), a não ser que se queira suportar o custo do IVA. Pode parecer mesquinhice um negócio querer mudar os preços, afinal 1% no aumento do IVA de taxa reduzida e de taxa normal, de 5 para 6% e de 20 para 21%, não é nada, ou é?

Depende do negócio. Mas quando a margem de lucro  anda, nas melhores das hipóteses, pelos 2 a 3%, como é o caso de muitas livrarias (quando excluímos todas aquelas que dão prejuízo), e é provavelmente inferior, podemos perceber que assumir mais 1% de despesa faz diferença. A solução é mesmo passar para o consumidor o custo total de um imposto que se destina a taxar o consumidor mas que os governantes têm esperança sejam atenuados pelos comerciantes.

E não só os governantes. Muitos distribuidores têm a lata  de informar os retalhistas que manterão o preço de venda ao público inalterado, mas que não baixam o preço de revenda. Ou seja, fazem-se de magnânimos mas passam os custos da sua generosidade para terceiros. Há malta com lata. Claro que os retalhistas nada mais podem fazer do que informar os distribuidores que irão passar esse custos para eles. E os distribuidores logo, logo, voltam com a decisão atrás e informam os retalhistas que afinal o preço de venda ao público sempre aumenta. Ás vezes pergunto-me se estou na creche... Parece que decidir com o dinheiro dos outros é muito fácil, com o próprio já nem por isso.

E é assim. Aqui estou, a marcar tudo. Mantive os preços em algumas coisas, mudei na maior parte. Mas, repito, pergunto-me se o Estado compreende os custos que está a impor à economia com as mudanças de sistemas de facturação, as remarcações de preços, as alterações aos livros de recibos, a formulários, e de fazê-lo a meio do ano. Seria interessante ver um cálculo de quanto custa. Enfim (ou sem fim). Vamos a isto, etiquetas para que vos quero...