quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Feriados dias 1 e 8 de Dezembro: estamos abertos!

Dias 1 e 8 de Dezembro de 2011 vamos fingir que estamos em 2012 e que estes feriados já não existem. Assim, vamos estar abertos 1 e 8 de Dezembro das 11h00 às 19h00.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Grafiti sobre a evolução: espectacular!

No outro dia entrou um rapaz na loja a fazer uma entrega. Olhou em volta e perguntou-me: "Você acredita em dinossáuros? Eu não acredito, não." Eu fiquei sem palavras durante alguns segundos, tal foi a surpresa. Lá respondi ainda meio banzado que sim, que eu 'acreditava' em dinossauros como ele poderia confirmar pelo o que via na loja (réplicas, etc.).

O que este rapaz me queria dizer é que não acredita em evolução e tinha orgulho nisso. E eis que vejo uma foto deste maravilhoso grafiti e resolvi partilhar. Evolução é um facto científico. Como a Terra andar à volta do Sol. (Isso não tinha ficado resolvido no século XIX?! ).

Algumas religiões continuam a querer combater o conhecimento científico e é pena. Ninguém ganha com isso.

Eis o grafiti na totalidade, retirado do 9GAG (desculpem o torcicolo; carreguem na foto para a ver mais ampliada).


Série posteres de fauna e flora 36 x 52 cms

Temos na loja um conjunto de posteres decorativos temáticos que mostram  conjuntos de espécies conhecidas da fauna e da flora da Europa e que ficam lindos emoldurados.

Cada poster identifica as espécies em latim, inglês, francês e alemão e são apresentados enrolados. Têm o tamanho aberto de 36 x 52 centímetros. Custam 6,5€ cada, ou 35€ se emoldurados na vidreira do bairro, com baguete de madeira verdadeira (e não papel prensado), vidro e protegidos com k-line por detrás. Uma bela forma de decorar a cozinha ou a sala ou outro lugar à sua escolha. Os posteres são de: fruta; legumes; cogumelos; flores silvestres; ervas aromáticas e comestíveis; aves de jardim; aves de rapina; vida selvagem; folhas de árvore; insectos; borboletas.













sexta-feira, 25 de novembro de 2011

50 Animais que Mudaram o Rumo da História

O novo livro de Eric Chaline Fifty Animals that Changed the Course of History analisa o impacto na história da humanidade dos mais variados invertebrados (bicho-da-seda, mosca-da-fruta, abelha, gafanhoto, ostra, piolho, minhoca, sanguessuga, mosquito) e vertebrados (bacalhau, porco, ovelha, ratazana, morcego, vaca, camelo, lobo, cabra, rena e nós próprios, entre outros). Podem ler um artigo em inglês sobre este livro aqui, por exemplo.

Este livro vem complementar o livro anterior de Bill Laws Fifty Plants that Changed the Course of History que já cá tínhamos à venda na loja.

Dois livros muito interessantes!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Loja de História Natural adere à Greve Geral de dia 24 de Novembro de 2011. Estas são as razões.

Olá a todos,

Desta vez não venho divulgar um livro nem actividade, nem persuadir-vos a virem visitar a loja. Antes pelo contrário. Escrevo para explicar porque é que na próxima Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011, dia da Greve Geral, a loja estará fechada, abdicando de qualquer actividade durante 24 horas. Não tomo esta decisão - porque é uma decisão minha, gerente da loja  - de ânimo leve. Estou consciente dos riscos para a loja que uma decisão destas pode trazer, desde alienar parte da nossa clientela à perda da facturação de um dia. E a situação económica é difícil o suficiente para estar a correr riscos deste tipo. Mas penso ser mais importante aderir à Greve Geral de dia 24 de Novembro de 2011. Eis porquê:

- considero que o Orçamento de Estado de 2012, conforme proposto neste momento, é ilegal (confisca bens ilegalmente), inconstitucional (discrimina um grupo específico de pessoas) e põe em causa o funcionamento do Estado de Direito (está a ser aplicado arbitrariamente).

Concordo plenamente com a opinião do magistrado António Martins, que explica muito melhor do que eu conseguiria, porque este orçamento é ilegal e insconstitucional. Esta opinião reflecte 100% a minha reacção quando tomei conhecimento das medidas propostas pelo governo (entrevista por Micael Pereira no Expresso de 29-10-2011, visível aqui):
- Porque é que o corte dos subsídios de férias e de Natal é ilegal?
- O património das pessoas só pode ser objeto de incorporação no património do Estado por vias legais. E elas são o imposto, a nacionalização ou a expropriação. Não é possível ao Estado dizer: vou deixar de pagar a este meu servidor ou funcionário. O que o Estado está a fazer desta forma é a confiscar o crédito daquela pessoa. Por força de uma relação de emprego público, aquela pessoa tem um crédito em relação ao Estado, que é resultado do seu trabalho. Há aqui uma apropriação desse dinheiro, que configura um confisco: isso é ilegal e inconstitucional.
- Mas não há exceções que tornem o corte legítimo?
- Há o estado de emergência e o estado de sítio, em que os direitos das pessoas podem ser comprimidos ou suspensos durante algum tempo. Mas não foi decretado o estado de sítio ou o estado de emergência. E não o tendo sido decretado, o Estado continua sujeito ao respeito dos direitos dos cidadãos. Pode-se dizer, e nós já o afirmámos, que vivemos um momento difícil, em que é necessário salvar o país. E todos devemos ser mobilizados para essa salvação. Mas de forma adequada, precisamente pela via do imposto.
- Quer dizer que a redução para metade do subsídio de Natal deste ano já não é ilegal?
- Não é um corte. É um imposto. O imposto é lançado sobre todos, ou seja, tem carácter universal, abrangendo todos aqueles que têm capacidade contributiva, que advém dos rendimentos do trabalho mas também dos rendimentos do capital. E tem ainda carácter progressivo, em que quem mais ganha mais paga. Essa é a via justa e equitativa que respeita o direito. É a via adequada para salvar o país. Há um erro profundo na forma como se está a enquadrar esta questão. Porque há uma pergunta que subsiste: onde para o limite disto? Qualquer dia o Governo lembra-se de decidir que as famílias com dois carros vão ter de entregar um. A situação é a mesma. Ficar com um carro de um cidadão ou ficar com o seu dinheiro é igual.
- E o que vai fazer para combater essa decisão?
- Da parte dos juizes, achamos que temos uma responsabilidade de cidadania e um imperativo de transmitir aos cidadãos portugueses que esta medida, ainda que venha a ser aprovada pelo Parlamento e ainda que venha a ser lei, não é uma lei conforme ao direito e à justiça.
- Será, portanto, uma lei ilegal?
- É uma lei ilegal e que não deve ser cumprida. Os cidadãos podem recorrer aos tribunais para salvaguardarem os seus direitos. E no espaço dos tribunais, por enquanto, num Estado de direito, que se deve equacionar a legalidade das leis e o seu cumprimento ou não. Cabe aos tribunais dizer se elas são conformes ao direito, à justiça e à constituição. Essa é a nossa grande preocupação neste momento. (...)
Ou seja a única forma legítima de o Governo ir buscar as verbas que procura da forma como quer fazer - ficar com parte dos rendimentos - é lançar um imposto. E um imposto tem de ser universal, não pode descriminar um grupo de pessoas, neste caso os funcionários públicos.

O OE12 terá ainda outro efeito perverso que já começa acontecer e que a meu ver é um forte ameaça ao pleno funcionamento de um Estado de Direito: arbitrariedade na aplicação de uma lei.

São já duas as nomeações feitas por membros do Governo em que se tenta impedir que os cortes previstos para os funcionários públicos afectem pessoas nomeadas. Ver notícia do Correio da Manhã sobre esta questão aqui. Ao mesmo tempo, o orçamento para a Assembleia da República prevê a manutenção de verba para pagamento dos subsídios cortados a outros funcionários públicos.

Ou seja, ao fazer uma lei que não afecta toda a população, o Governo sente-se com a legitimidade para decidir caso a caso a quem se aplica uma lei. Isto é a total subversão de um Estado de Direito, em que todos têm direito a tratamento igual pelo Estado. A arbitrariedade na aplicação de uma lei é uma térmita que mina toda a fundação de um Estado de Direito. É inadmissível, perigosa e assustadora.
No âmbito do requisito de proteção igual pela lei, a lei não pode ser aplicável unicamente a um indivíduo ou grupo.


Os cidadãos devem estar protegidos da prisão arbitrária, da busca sem razão em suas casas ou da apreensão de seus bens pessoais. 
Estas são premissas básicas de um Estado de Direito, retiradas da página da Embaixada dos EUA em Brasília, Brasil (aqui). O OE12 viola ambas estas premissas ao aplicar uma lei a um grupo específico. Substituam 'funcionários públicos' por 'judeus', 'negros' ou 'homossexuais' e torna-se claro que se trata da apreensão dos bens pessoais de um grupo específico, algo a repudiar por ser ilegal e insconstitucional).

Estas razões que aqui apresento para aderir à Greve Geral não questionam a necessidade ou não de austeridade. Questionam a forma como se quer impor a mesma, forma essa que considero ilegal, inconstitucional e um atentado ao Estado de Direito, base de qualquer democracia funcional. E eu prezo muito ter nascido em democracia e ter vivido sempre, até agora, num país democrático. Pela primeira vez sinto que este privilégio - viver em democracia - está a ser atacado de forma sustentada. E por isso reajo e protesto e adiro à Greve Geral.

Caros clientes e amigos, na próxima Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011, a loja está fechada. Obrigado pela compreensão.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"Árvores do Parque Nacional da Peneda-Gerês" - novo livro FAPAS já disponível na Loja



Árvores do Parque Nacional da Peneda-Gerês de Miguel Dantas da Gama é o novo livro editado pelo FAPAS - Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens e já está disponível na Loja de História Natural. Não se trata de um livro de campo. É, antes de mais, uma declaração de amor do autor à paisagem que descreve e fotografa. Lê-lo é sentir as estações, o som das botas na terra molhada, o ar críspido da manhã. É imergirmo-nos em vales recônditos e cabeços inóspitos. Um prazer.

"No ano do 40º aniversário do Parque Nacional da Peneda-Gerês, também o Ano Internacional das Florestas, o FAPAS acaba de editar o livro ÁRVORES DO PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS, da autoria de Miguel Dantas da Gama.

Idealizado para ser mais do que um guia sobre as árvores autóctones do único parque nacional português (inclui anotações históricas, dados de distribuição, fichas técnicas e de identificação), são nesta obra retratados os exemplares que, pela sua idade, porte e maior raridade, se encontram entre os mais representativos da vegetação arbórea desta área protegida. A descrição das mais de 30 espécies nativas é antecedida por uma introdução sobre bosques naturais em que elas ocorrem, nomeadamente os carvalhais. 

ÁRVORES DO PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS é também um contributo para a preservação da vida selvagem deste espaço natural, na medida em que valoriza verdadeiros ícones vivos do seu património, alertando por outro lado, para os efeitos dos fogos sobre exemplares tão valiosos como são alguns teixos e azevinhos."

Já vendemos duas cópias quentinhas do forno, o lvro chegou no final da semana passada. Venha ver.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Apresentação do novo livro Aves de Portugal: Domingo, 13 Nov 2011, 15h30

No próximo Domingo, 13 de Novembro de 2011, pelas 15h30, Helder Costa, autor do livro Aves de Portugal, fará na Loja de História Natural uma apresentação deste novo guia de campo. A apresentação contará também com a presença de um representante da SPEA-Sociedade Portuguesa do Estudo das Aves, associação que colaborou na elaboração do livro.

Este novo guia de campo para a identificação de aves em Portugal, contém informações detalhadas e actualizadas sobre as espécies presentes em Portugal continental, Arquipélago dos Açores, Arquipélago da Madeira e Selvagens.
Até final de Novembro de 2011 o livro estará à venda com 10% de desconto, ficando o seu custo pelos 18€.

(Também anunciado no Ecosfera. Obrigado!)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Cavalos Selvagens Ibéricos: novo livro de Paulo Caetano

Já está na loja o novo livro de Paulo Caetano Cavalos Selvagens Ibéricos. Um belo albúm sobre as várias raças de cavalos autóctones da Península Ibérica: Galego de Monte; Sorraia; Méren; Garrano; Pottoka; Marismeño. Belo livro!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Estamos abertos aos Domingos e Feriados até 24 de Dezembro de 2011

Durante o mês de Novembro e Dezembro de 2011 a Loja de História Natural passa a estar aberta aos Domingos e Feriados das 14h00 às 18h00.