"A globalização torna impossível às sociedades modernas entrarem em colapso isoladamente, como aconteceu com a ilha da Páscoa e com os nórdicos da Gronelândia no passado", do prólogo. (para todos aqueles que anseiam por ver a Grécia afundar-se, a história ensina-nos que é melhor pensarem duas vezes...)
Tomos temos um fraquinho pelo destino de civilizações desaparecidas e pela especulação e debate de teorias que estes desaparecimentos permitem. Porque colapsou a sociedade da ilha da Páscoa? e os índios Anasazi? E os Maias? E os viquingues da Gronelândia, que morreram de fome ao lado de Innuit bem alimentados, o que aconteceu? Porque não morreram também os Innuit?
E a pergunta que muitos de nós fazemos: a nossa sociedade vai colapsar por causas ambientais?
No livro Collapse - How Societies Choose to Fail or Succeed o autor compara o desfecho de crises ambientais sentidas por várias sociedades do passado, algumas resultando no colapso das sociedades, outras resultando na mudança drástica de paradigmas culturais, permitindo a sobrevivência e, ver o caso do Japão, prosperidade daqueles que tiveram a coragem de olhar os problemas que enfrentavam de frente.
Eis as palavras do autor: "Este livro recorre ao método comparativo para tentar compreender os colapsos sociais para os quais os problemas ambientais dão o seu contributo. No meu livro anterior (Guns, Germs and Steel), apliquei o método comparativo ao problema inverso: as diferentes taxas de crescimento das sociedades humanas nos vários continentes ao longo dos últimos 13 mil anos. Neste livro, ao concentrar-me nos colapsos e não nos crescimentos, comparo muitas sociedades do passado e do presente que diferiram em relação à fragilidade ambiental, às relações com os vizinhos, às instituições políticas (...)."
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