sábado, 15 de janeiro de 2011

O desafio do Século XXI: manter a razão como base da nossa civilização

Para mim este é o grande desafio que nos enfrenta neste século: voltamos ao obscurismo, onde qualquer pessoa se auto-proclama homeopata e é paga fortunas para sem saber pevides sobre nada levar pessoas a abandonarem medicação essencial por outra bem mais cara que apenas tem açucar derretido em água com uma vaga memória de ter estado em contacto com alguma coisa, ou confirmamos a supremacia da razão enquanto instrumento para resolver os problemas que as pessoas enfrentam no dia a dia.

Fico sempre sem palavras quando alguém acusa a aspirina de ser o diabo e recomenda em vez disso um chazinho de salgueiro, planta de onde veio a aspirina após ser doseado o químico e retirado o que não interessa. Estamos verdadeiramente preparados para abandonar a ciência para voltarmos a morrer de sarampo ou varicela (porque as vacinas são do mal), com septicémias (porque os antibióticos são uma conspiração), doenças que mantinham a esperança média de vida abaixo dos 40 anos até que a ciência amadureceu o suficiente para inventar as vacinas, os antibióticos, para isolar químicos presentes em plantas e animais e trabalhá-los para aumentar a sua eficácia?

3 comentários:

  1. Ui, a dizer mal da homeopatia e a "defender" as farmacêuticas! Abre o chapéu de chuva que vão começar a chover reclamações!

    Ou muito me engano ou já perdeste alguns clientes com este post :D

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  2. O curioso é que quem produz os medicamentos homeopáticos são, muitas vezes, farmacêuticas. Infelizmente, existe alguma confusão sobre o termo homeopático. Este termo tem sido usado em vários suplementos ervanários que, no entanto, não são homeopáticos.

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  3. Gosto sobretudo do pessoal que toma certos produtos sem acompanhamento "porque isto é feito só de coisas naturais, não faz mal nenhum". Coisas naturais como a marijuana?, perguntei uma vez a uma senhora. Ficou ligeiramente achincalhada...

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