terça-feira, 13 de outubro de 2015

E se houvesse um único Círculo Eleitoral Nacional nas Legislativas 2015?

Volto a fazer a pergunta que fiz anteriormente com o resultados das Legislativas 2009 mas agora para os resultados das Legislativas 2015: E se houvesse um único Círculo Eleitoral Nacional como seria a composição da Assembleia da República?

À semelhança da análise de 2009, quanto maior o partido maior a distorção da proporcionalidade do voto. Assim, se houvesse um único Círculo Eleitoral em 2015, e com 4 mandatos da Europa e Fora da Europa por atribuir, este seria o aspecto da Assembleia da República após as eleições de 2015:



O PSD e o PS perderiam 10 mandatos cada e passariam de 86 e 85 para 76 e 75 mandatos; o CDS, apesar de partido mais pequeno, beneficiou de ter ido coligado com o PSD e perderia 2 mandatos, passando de 18 a 16 mandatos. O BE ganharia 5 mandatos e passaria de 19 para 24; a CDU ganharia 2 mandatos e passaria de 17 para 19.

Mas é nos pequenos partidos, a grande maioria sem representação parlamentar, que a diferença seria impressionante: o PAN passava de 1 a 3 mandatos; o PDR e o PCTP/MRPP estrariam com 3 mandatos cada; o Livre/Tempo de Avançar entraria com 2 mandatos; e o PNR, MPT, PTP-MAS, NC e PPM teriam um mandato cada.

Marinho Pinto, Garcia Pereira, Rui Tavares, Ana Drago, Joana Amaral Dias seriam alguns dos mais conhecidos candidatos que não conseguiram ser eleitos e que desta forma passariam a ser deputados.

De seguida vou analisar a questão dos acordos parlamentares para a formação de Governo, à luz dos resultados reais e dos resultados se houvesse um único círculo eleitoral nacional.

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