domingo, 21 de janeiro de 2018

A minha má experiência com a Coopérnico e porque considero importante relatá-la

Poucas coisas me frustam tanto como o cinismo ou falta de noção de auto-intitulados arautos de "novos paradigmas"


Em Outubro de 2017 aderi à Coopérnico e tornei-me cooperante. A Coopérnico, nas suas próprias palavras:

 A sua visão e missão expressas são:

A sua actividade económica central é o financiamento de projectos de energias renováveis, essencialmente, pelo que consegui perceber, produção de electricidade com paineis de energia solar fotovoltaica. Para além desta actividade principal, a Coopérnico permite ainda a realização de contratos de fornecimento de electricidade, mediante uma parceria com um distribuidor de electricidade. Para se ser cliente no fornecimento de electricidade tem que primeiro ser-se cooperante.


Este foi o panorama geral que me fez querer aderir e tornar-me cooperante. O meu entusiasmo era grande e partilhei-o no Facebook, tentando angariar mais cooperantes. Há anos que procuro abandonar a EDP e esta pareceu-me a oportunidade perfeita.

No entanto, as minhas expectativas, que eram altas, foram rapidamente goradas e, em semanas, fui praticamente empurrado para fora da cooperativa. Aqui vou expor as razões para a minha desilusão e o que me leva a censurar a Coopérnico tanto no sentido geral como na forma como lidou comigo.


Um novo paradigma social e económico - parte I?


Todo o processo de adesão à Coopérnico foi feito via preenchimento de formulários na internet que, após submetidos, originaram respostas automáticas. É possível tornar-se cooperante e contratar a electricidade sem nunca interagir com um ser humano. Esta automatização é boa para o negócio mas está de acordo com a desumanização das actividades económicas que preocupa movimentos sociais em todo o mundo. Faz isto parte do novo paradigma social e económico que a Coopérnico diz representar? Só tive contacto presonalizado com alguém quando não cumpri com o guião esperado e demorei mais tempo a descarregar a minuta do contrato de fornecimento de electricidade do que era esperado. Foi também a partir deste momento, como contarei à frente, que a relação com a Coopérnico se deteriorou, acabando com a minha saída de cooperante.

Os truques na publicidade da Coopérnico


Na divulgação da possibilidade de contratar o fornecimento de energia a Coopérnico faz duas grandes afirmações (além de ir 'revolucionar o mercado da energia em Portugal'...):

- que a empresa que faz parceria com a Coopérnico, a Enforcesco S.A., é 100% portuguesa.



 - que a energia consumida por quem contrate o fornecimento com a Coopérnico é 100% Verde.


Estão tão orgulhosos de os seus clientes iluminarem as suas casas com energia 100% verde que partilham na sua página o testemunho que se pode ver à direita. Trata-se de alguém claramente feliz por consumir apenas energia verde. Mas será isto verdade? Quando finalmente descarreguei a minuta do contrato e olhei com calma não só para o mesmo mas para as afirmações feitas pela Coopérnico senti que as minhas expectativas tinham sido defraudadas. Passo a explicar porquê.


 

 

 

A Enforcesco S.A. não é 100% portuguesa

 

O fornecimento de electricidade com a Coopérnico é assegurado pela Ylce-Yes Low Cost Energy. Trata-se de uma marca da Enforceso S.A. cujo conceito base é a redução do preço da energia, apostando, como muitas empresas da geração Low Cost, em não terem presença física comercial e diminuirem ao máximo a interacção com o cliente.

A Enforcesco S.A., como o nome diz, é uma sociedade anónima, tanto quanto consegui perceber de capital fechado (não transaccionada em bolsa). Haverá certamente formas de consultar quem detém que percentagem do capital social da Enforcesco S.A. que a mim me ultrapassam. Mas uma consulta rápida na net permitiu-me determinar que a Enforcesco S.A. deverá ser detida neste momento pela
"OXY CAPITAL - Sociedade Gestora de Fundos de Capital de Risco, S.A., ("OXY Capital"), por intermédio do Fundo Revitalizar para a Região Centro, da Prio Energy-SGPS, S.A., e da Prio.E, SGPS, S.A., e pela sociedade Enforce Capital, SGPS, S.A. ("ENFORCE")".

A OxyCapital "é uma sociedade de capital de risco, atualmente com mais de 1.000 milhões de euros sobre gestão em quatro fundos" gere um porfólio de investimentos alargado que inclui a Prio Energy e a Ylce, via Enforcesco S.A.. Conta com uma gestão financeira profissional de alta roda, contratando em 2015, por exemplo, Joaquim Goes, "administrador executivo do BES, ao lado de Ricardo Salgado, até ao seu colapso",  para administrar um dos seus fundos.

Desconheço a estrutura accionista da OxyCapital mas o fundo Revitalizar para a Região Centro, foi financiado a 50% pela banca nacional, incluindo, como exemplos, o Millennium BCP e o BPI. Em Junho de 2017, 2/3 das acções do Millennium BCP eram detidas por pessoas ou entidades estrangeiras. Em Março de 2017, mais de 90% do capital do BPI era detido fora de Portugal. Para dar uma ideia da complexidade da estrutura acionista destas entidades eis uma explicação no texto sobre a estrutura accionista do BPI:
"A participação detida através da Caixabank, S.A., é ainda imputável à Criteria Caixa, S.A.U., que era detentora de 40% dos direitos de voto do Caixabank, S.A. de acordo com comunicação ao mercado de 14 de Fevereiro de 2017, a qual é por sua vez dominada pela Fundación Bancaria Caixa d´Estalvis i Pensions de Barcelona, "La Caixa", titular de 100% dos respectivos direitos de voto".

O Fundo Revitalizar Centro em 2014, antes da nacionalização do BES e do BANIF. Imagem retirada daqui.

É difícil, principalmente para alguém fora da área, dizer quem é dono do quê nestas grandes empresas. Mas será seguro dizer que o fundo Revitalizar para a zona Centro não é 100% nacional.


Já sobre a Prio Energy, outro dos detentores do capital da Enforcesco S.A.:
"nasceu em 2006 tendo como atividade principal a produção e distribuição de biocombustíveis. Desde aí, apesar do desencanto de alguns investidores e até legisladores com os biocombustíveis, a PRIO tem-se mantido fiel ao seu propósito inicial, mantendo a sua aposta no biodiesel"
Poder-se-ia acrescentar o desencanto dos defensores da conservação da natureza devido aos danos ambientais causados pelas plantações para a produção de biocombustíveis.

A Prio Energy, antes controlada pela Martifer é agora controlada pela Oxy Capital. A Martifer continua a ser uma das accionistas; desconheço a restante estrutura accionista. O Grupo Martifer é um grupo industrial multinacional, é transaccionado em bolsa e será seguro dizer que não é 100% nacional. Um dos seus grandes accionista é a Mota-Engil, igualmente uma sociedade aberta, cotada em bolsa.

Ou seja, a Enforcesco S.A. não é 100% portuguesa. É uma pequena EDP, mexe-se no mercado com todas as armas que este lhe dá para tentar crescer e ganhar cota de mercado através do sector low-cost, apostando numa descorporização do contacto com os clientes. Até aqui tudo legítimo. O que não é legítimo é a Coopérnico reclamar tratar-se de um parceiro 100% português ou reclamar representar um novo paradigma socio-económico quando o seu parceiro é apenas mais um representante do actual paradigma socio-económico.


Quem contrata a sua electricidade com a Coopérnico não consome electricidade 100% verde (seja lá que o que isso significa)

 

Os truques enganadores usados pela Coopérnico nesta questão foram particularmente desapontantes. Isto porque a Coopérnico deveria ter um papel pedagógico no ensino das vantagens e desvantagens da energia renovável e em vez disso recorre a lugares comuns e a publicidade enganosa, abandonando qualquer obrigação pedagógica.

A electricidade fornecida aos clientes Coopérnico é a mesma que é fornecida a qualquer outro cliente Ylce, sem tirar nem pôr. Não existe qualquer relação directa entre a electricidade com origem na energia solar produzida pela Coopérnico e a electricidade consumida pelos seus clientes de fornecimento. Basta pensarem que à noite, quando a energia solar está ausente, os clientes Coopérnico continuam a ter electricidade em casa. Se a Coopérnico não armazena energia solar produzida para a distribuir ao longo do dia/ano que electricidade entra na casa dos clientes Coopérnico?

Fontes de energia da electricidade consumida pelos clientes da Ylce em 2016. Este mix energético é igual para clientes da Ylce via Coopérnico ou não. Tirado daqui.

Acima podem ver o mix energético que está na origem da electricidade fornecida aos clientes Ylce e aos clientes Ylce via Coopérnico. Este mix inclui várias fontes de energia renováveis e não renováveis.

Um dos principais problemas das energias renováveis é, precisamente, assegurar a continuidade de fornecimento de electricidade. Dizer que:
"produzimos mais electricidade do que aquela que os nossos membros utilizam"
é simplesmente um truque. Verdade, o total anual de energia solar fotovoltaica produzido pelos projectos da Coopérnico é maior do que o consumo anual dos seus clientes de fornecimento de electricidade. Mas as pessoas não consomem anualmente, consomem à hora e ao minuto e na grande maioria do ano a produção de energia renovável da Coopérnico é menor que a que os seus membros utilizam, e os clientes Coopérnico são fornecidos com o que está disponível em cada minuto, seja energia nuclear seja eólica. Se não houvesse outras fontes de energia, renováveis e não renováveis, os clientes Coopérnico não teriam electricidade a maior parte do dia.

Mas o abandono de obrigações pedagógicas é agravado pelo seguinte facto: ao tornar-se cliente Coopérnico a pessoa não altera em nada o mix total energético consumido pela Ylce. A energia renovável que seja atribuída a um consumidor específico é automaticamente retirada ao mix total dos outros clientes mas o mix global da Ylce permanece inalterado. Não muda nada. É andar a brincar ao "eu sou mais verde que tu" em vez de ensinar sobre como funciona a energia renovável e os seus problemas. É marketing, rebranding, o que quiserem.

A EDP, de que sou cliente, também tem a opção de se escolher 'electricidade verde'. E a EDP produz de facto energia renovável hídrica a toda a hora. Ou seja pode reclamar fornecer energia renovável - mas não verde, que o impacto das barragens é tudo menos verde. Mas isto é mais um truque. O mix energético da EDP não vai mudar por ter clientes a subscrever a 'energia verde'. É um truque, um jogo de marketing, razão pela qual o preço do fornecimento de electricidade é exactamente o mesmo quer se seja cliente 'verde' ou não.

Ao contrário da Coopérnico, a EDP pode afirmar que consegue fornecer um cliente com electricidade com origem em fontes renováveis 24h dia, 365 dia. Mas o impacto no mix de electricidade consumido é nulo. Imagem daqui.


Tratam-se de afirmações vazias de conteúdo para apaziguar de forma oca quem quer sentir-se em paz com os seus impactos ambientais. Que a EDP o faça compreendo; é uma grande empresa sem pretensão de representar nenhum 'novo paradigma'. Que a Coopérnico que "vai revolucionar o mercado da energia em Portugal" e que tem a "transparência e integridade" como valores bases o faça? Parece-me não aceitável.

A minha má experiência pessoal com a Coopérnico e como fui empurrado para fora


Confrontado com estas questões - e com um contrato de que não gostei mas que só pude ler depois de oficializar o meu interesse em me tornar cliente, não havia nenhuma minuta disponível para consulta prévia - informei a Coopérnico de que não iria avançar com a contratação da electricidade. Mas, apesar de algum desapontamento, sou um tipo realista nestas coisas e continuava interessado em me manter cooperante. Ambicionava ainda estimular algum debate com a Coopérnico sobre as minhas críticas. Não estava era preparado para a troca de emails que se seguiu.


Depois do email acima, e alimentado pela promessa de que os cooperantes são "convidados a participar ativamente nas tomadas de decisão da cooperativa", confesso que, ingenuamente talvez, aguardei por algum tipo de resposta, de tentativa de explicação, de confirmação de recepção do meu mail. De alguma reacção. Mas nada. Não obtive qualquer resposta. O que eu digo no meu email não parece suscitar qualquer reacção à Coopérnico, dão os factos como adquiridos, parece.

Não contente com isto, 30 dias depois do meu email anterior, e face ao silêncio, reagi a um outro email genérico da Coopérnico sobre outro assunto desta forma:




Neste email, mostro o meu desagrado com o silêncio e pergunto abertamente se há diferença entre a Coopérnico e a EDP. É uma pergunta algo provocatória mas mostra também que continuo interessado em estimular a Coopérnico a melhorar a sua resposta e os seus argumentos. A resposta que recebi, no entanto, poderia ter sido escrita por um bot:


Esta resposta conseguiu, confesso, irritar-me. É uma resposta vazia, não responde ás minhas perguntas. E é uma resposta que contraria o espírito de poder participar no rumo da Cooperativa, não mostra qualquer interesse sobre o conteúdo da minha crítica nem orienta sobre outra forma de, internamente, contribuir para que as minhas críticas sejam debatidas. É a resposta de uma qualquer multinacional que simplesmente se está nas tintas.

Com esta resposta o meu nível de frustração subiu e comecei a questionar qual o sentido de ser cooperante da Coopérnico quando na EDP conseguia melhor serviço ao cliente e uma energia 'mais verde'. As promessas da Coopérnico pareciam ser, simplesmente, vento no ar. Frustrado escrevi um novo email:


Apesar do meu nível de frustração, o que ainda procurava com este email era uma resposta de uma instituição, de alguém, que consegue parar para perceber porque um cooperante entusiasta se desiludiu tão rápido com a Coopérnico. Esperava ainda que a Coopérnico mostrasse interesse em lutar por mim. Não me estava a fazer de difícil, mas a tentar conseguir uma reacção que não fosse tão frustrante como as anteriores. A resposta superou todas as minhas expectativas:


Quando li isto fiquei de boca aberta. Verdade. Nunca conheci nenhuma organização tão pronta a empurrar um membro pela porta fora. Se lerem bem o meu email anterior, eu pedi informação sobre os procedimentos para deixar de ser cooperante mas não 'manifestei por escrito a decisão de deixar a Coopérnico'. Não houve um telefonema, uma tentativa que reconsiderasse, nada. Apenas mostrar a porta aberta.

Qual o meu pecado para tanta hospitalidade? Devo ter dado trabalho a mais. Ali é pegar ou largar. Apesar de todas as promessas de 'novos paradigmas', de participação, de transparência e integridade, devo ter excedido a minha cota anual de emails. Fiquei esclarecido e aguardo desde 7 de Dezembro de 2017 pela devolução do valor dos títulos de capital.


Em jeito de conclusão: um novo paradigma social e económico - parte II?



A minha experiência com a Coopérnico levou-me a concluir que recorrem a estratégias de marketing duvidosas - para ser gentil - para serem revendedores de uma outra empresa e que abandonam as suas obrigações pedagógicas em ensinar os prós e os contras das energias renováveis, optando por truques de informação. Tiveram ainda, parece-me, interesse nulo perante as críticas que fiz e não tentaram estabelecer qualquer diálogo ou investir na minha permanência como cooperante. Faço-lhes a vontade e saio.

E é isto. Não sei se é cinismo ou falta de noção. Isto não é alternativa a nada, não é nenhum novo paradigma, nem é razão suficiente para eu sair da EDP. Na EDP sei o que sou, um mero cliente. Na Coopérnico parece que nem isso fui.

Considero importante relatar esta minha experiência porque falsos arautos de 'novos paradigmas' são, para mim, um problema maior do que o status quo. Quem auto-proclama fazer parte da mudança é bom que mostre ser parte da mudança ou então apenas está a dificultar o caminho.

Fica, então, a minha explicação. Quem sabe na Coopérnico aprendem alguma coisa, nem que seja a serem cínicos de forma mais eficaz.

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Post Scriptum a 16 de Fevereiro de 2018: quatro semanas depois de ter publicado este texto ainda nenhuma correcção tinha sido feita na publicidade da Coopérnico. A Enforcesco S.A mantém-se 100% portuguesa, por exemplo. 70 dias depois de me terem pedido e lhes ter enviado o meu NIB para devolução do capital de cooperante de 60€, recebi notificação de transferência desta quantia para a minha conta. Dará entrada na minha conta 74 dias depois de terem recebido o NIB. Gente muito ocupada, está visto. Afinal, o que são 74 dias de retenção do dinheiro de terceiros?


4 comentários:

  1. Caro Pedro,

    Muito obrigada pelo excelente artigo, com toda a informação e também opinião que eu estava à procura. Descobri agora a Coopérnico e fiquei entusiasmadíssima, até comentei com o meu namorado que parece bom demais para ser mesmo verdade, e pelos visto é. Há muitos anos que tenho um ódio de estimação à EDP e estou à procura de alternativa, mas não sei para que outra empresa mudar. Queria realmente que fosse uma empresa portuguesa, com preocupações sociais e ambientais (reais, não de fachada), poderia-me dizer se sempre mudou ou não, e se sim, qual foi a sua escolha?
    Muito obrigada,
    Os melhores cumprimentos,
    Leonor Arenga Matias

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  2. Cara Leonor,
    Muito obrigado pelo seu comentário. Ainda não consegui desligar-me da EDP, em parte porque pretendo continuar com o Serviço Universal enquanto persistir e em parte porque não encontrei alternativa que me agrade.
    Se me perguntar, eu se conseguisse ser totalmente frio e esquecer a forma como a Coopérnico me tratou - e que até HOJE nunca mereceu qualquer palavra da parte deles para pedir desculpa ou admitir qualquer erro - talvez lhe respondesse que se calhar a Coopérnico, apesar de toda a fachada, só pelo facto de ser mais pequena é capaz de ser melhor do que estar na EDP. Mas continuo a não sentir que o seja. A decisão terá que ser sua.
    Não sei se ajudo?
    Muito obrigado pelo comentário.
    Cumprimentos,
    Rui Pedro Lérias

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  3. "Não percebeu bem o que vos tentei dizer pois não? (...) Uma pena. (...) Informe-me por favor dos procedimentos para deixar de ser cooperante". Isto terá sido entendido como um pedido de deixar a Coopérnico.
    Também não fica bem a uma empresa tentar demover um cliente quando este já se mostrou insatisfeito. Por exemplo no outro dia desloquei-me a um balcão de um banco, manifestei o desejo de deixar de ser cliente, e de forma imediata e sem perguntas me trataram do assunto.

    No que respeita à estratégia comercial da Coopérnico, imagino que atualmente seja a estratégia possível, para conseguir competir com o resto do mercado.
    O investimento em painéis fotovoltaicos parece-me insuficiente, mas provavelmente, considerando o capital existente, mais em conta do que o investimento em outras tecnologias.

    A falta de resposta ao seu primeiro email foi lamentável. Rui, na altura a Coopérnico não facultava contactos telefónicos? Ou tentou e ninguém atendeu? Atualmente dispõem de 2 números telefónicos no site.

    Não sou cliente nem cooperante, mas estou a considerar sê-lo. Rui, como vê a evolução da Coopérnico desde a sua interação com eles? Acha que mudou alguma coisa? Como vê o futuro desta cooperativa?

    Obrigado e cumprimentos,
    Gil

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  4. Viva, Gil,
    Obrigado pelo comentário. Não tenho informação actualizada para lhe dar uma opinião informada, para ser honesto. Conheço quem seja cooperante e esteja satisfeito. Duvido que tenha mudado grande coisa, mas isso não significa que não valha a pena aderir. Terá que ser o Gil a decidir.
    Quanto ao futuro da cooperativa ... Acho que ocupa um nicho de mercado e para quem quer investir dinheiro fará algum sentido. Em parte foi para isso que foi formada, quem lá está está primeiro para ter bom retorno do seu dinheiro. Podiam era ser mais honestos e deixar-se de eufemismos.
    Quanto a terem entendido o meu email como um pedido para tentar sair da Coopérnico, eu pedi informação de como sair mas a decisão era minha. No banco onde foi ninguém assinou os papeis por si, imagino. No meu caso a resposta foi para dizer que já me tinham eliminado da lista de cooperantes sem qualquer confirmação minha, só isso. Existe o tentar demover o cliente e existe o estar-se a borrifar para o cliente, neste caso cooperante.
    Obrigado pelo comentário. Não sei se ajudei.
    Abraço,
    Rui Pedro Lérias

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